terça-feira, 12 de abril de 2022

Analise: The Punisher

 

Lançamento: 17/01/2005

Plataformas: PC, PS2
Desenvolvedora: Volition Inc.
Distribuidora: THQ
Gênero: Tiro em 3º Pessoa

The Punisher (O Justiceiro) é um game de tiro em terceira pessoa, o jogo conta a historia do ex fuzileiro Frank Castle que teve sua família assassinada e agora busca vingança ao contrario de que muitos acham The Punisher não possui nenhuma ligação com o longa metragem que foi lançado um ano antes de seu lançamento o game basea-se totalmente nos quadrinhos do anti Herói Os jogadores que jogaram games como Max Payne irão perceber grandes semelhanças como: Castle pode usas duas armas ao mesmo tempo apesar do Justiceiro não possuir o famoso Bullet Time do game da rockstar possui Slaughter Mode que tudo fica mais lento e Castle fica equipado com apenas facas, apesar do game não ser da rockstar gerou bastante polemica por causa de sua violência principalmente nas torturas esse talvez seja o único elemento inovador do game, pois o resto e tudo uma mesclagem de vários outros jogos principalmente Max Payne.




Um verdadeiro Justiceiro.
Bem, todos que acompanhavam os quadrinhos se decepcionaram com o filme, pois o longa metragem não possuiu nem um pouco do espírito do anti Herói apresentado nos quadrinhos mais em The Punisher com certeza os fãs irão gostar, pois o justiceiro apresentado no game esse sim é o que vemos nos HQs então não espere ver o anti herói somente fingir que estar torturando alguém como acontece em uma parte do filme preparasse para ver um verdadeiro justiceiro sem escrúpulos que passará por cima de todos sem piedade e faz qualquer coisa por uma simples informação alem dos interrogatórios que irei explicar depois o anti herói pode pegar inimigos como refém e usá-los como escudo essa artimanha é bem útil para invadir lugares onde há muitos inimigos Castle também pode aplicar execuções bem violentas a curta distancia com sua armas ou matar o inimigo usando o cenário em determinadas partes do cenário existem caveiras laranja onde pode se levar o inimigo excuta-lo esse mortes variam desde arremessar o inimigo de uma janela ou até mesmo prender um infeliz dentro de um caixão e logo em seguida jogar uma granada dentro do mesmo.


Eu quero a verdade!!!
The Punisher não inova em quase nada em relação a outros game de tiro em terceira pessoa mais possui algumas características próprias que valem a pena ser conferidas a principal delas são os interrogatórios em que o Justiceiro tortura os inimigos para conseguir informações ela são fáceis de fazer basta apenas manter o medidor na barra laranja por três segundos, existem quatro tipos básicos de tortura essas qual o jogador pode fazer a hora que quiser variam desde simplesmente apontar a arma para cabeça do inimigo ou até mesmo bater a cara do infeliz no chão todo inimigo pode ser interrogado, as interrogações também aumentam a energia do personagem a inimigas chaves nas fases que dão informações privilegiadas esses possuem uma caveira branca em cima do personagem geralmente perto desses inimigos existem também torturas especiais em que o nosso anti herói utiliza o cenário para torturá-lo essas áreas estão marcados com uma caveira branca também variam bastante desde uma janela que serve como uma espécie de guilhotina ou ate mesmo um triturador de madeira o jogador pode optar por matar o inimigo utilizando o mesmo método de tortura só que com isso o jogador perdera um determinado números pontos, os pontos são a moeda de troca do game com eles o jogador compra atributos para o anti herói, então o jogador terá que escolher muito bem se quer ver uma morte violenta ou prefere ficar com seus pontos (as torturas usando o cenário geralmente são as mais violentas principalmente quando o jogador escolhe matar o inimigo as cenas tiveram que ser atenuados com um filtro de imagem preto e branco).



Armado para Matar!!!
O armamento do nosso justiceiro é até variado mais não é tão grande como Max Payne e nem a quantidade que o jogador pode levar não é muito o anti herói pode levar apenas três tipos de armas pequeno/médio/grande porte (as granadas entram em pequeno porte) como dito o Justiceiro pode atirar com duas armas só que não são simples pistolas ou as famosas UZIs ele prefere coisas mais potentes como Shotguns ou metralhadoras de grande porte então imagine você usando duas shotguns de uma vez só o estrago é garantido uma coisa interessante é que se o jogador apertar o R1 (que é o botão que atira) o personagem atirara apenas com a arma que esta na sua mão direita caso queira atira com a arma da mão esquerda terá que apertar L1 o jogador pode alternado os tiros ou atirar ao mesmo tempo pressionando os botões simultaneamente a também um sistema mira em que o jogador tem a visão por cima dos ombros do justiceiro. As armas são liberadas conforme o jogador prossegue na historia tendo até a possibilidade de usar lança chamas.


Se Payne possui Bullet Time, Castle possui Slaughter Mode.
Todos que leram devem estar se perguntando “Slaughter Mode que diabos é isso?” bem é uma espécie de “Knife Time” em que Castle se esquece de sua armas e utiliza somente facas e por incrível que pareça às facas são mais fortes do que um tiro calibre 12 nesse modo tudo fica um pouco mais lento e a imagem fica com um efeito bem bacana e o justiceiro fica com vida infinita o jogador pode optar por arremessar as facas ou utilizá-las como golpes corpo a corpo esse efeito muitas vezes pode salvar sua vida, pois assim que o efeito passa o jogador adquiri um pouco de vida.

Em busca do primeiro lugar.
Como já comentei os pontos são a moeda de troca do game eles são acumulativos, ou seja, eles vão se multiplicando conforme o jogador vai matando os inimigos a multiplicação só para quanto o justiceiro é atingido mais os pontos também servem para alcançar os ranks no jogo são bronze, prata e ouro isso para muitos será uma obsessão já que o game não possui outros atrativos conquistando a medalha de ouro o jogador libera cheats para usar durante o game e outros extras.
Fundo na violência e raso na consistência .
Apesar da Volition Inc ter pegando todo o espírito do Justiceiro coisa que o filme deixou a desejar o game não vai muito alem das torturas alem disso não existe outras coisas que chamem a atenção do jogador principalmente para os de longa data as primeiras fases jogo são até divertidas mais com o tempo o game fica enjoativo e cansativo fazendo com que o jogador não veja a hora de encerrá-lo para começar outro game, em questão da jogabilidade é praticamente igual ao Max Payne com poucas modificações o áudio faz seu papel com uma trilha sonora muito bem feita.


The Punisher é um Game Eterno???
Talvez muitos podem admirar o jogo e outros não mais uma coisa é certa The Punisher é um game mediano e totalmente genérico sem inovação a não ser pela interrogatórios o game não se destaca em mais nada sendo que é uma mistura de outros game do gênero, mais quem gosta do estilo vale apena conferir, pois o jogo é divertido pelo menos nas suas primeiras horas de jogatina.

-Notas:
Diversão: 7,5
Jogabilidade: 8
Gráficos: 8
Áudio: 8

Nota Final: 7,8

quarta-feira, 6 de abril de 2022

Viewtiful Joe

  


Um dos jogos mais criativos e marcantes de todos os tempos no que se refere ao erredo, Viewtiful Joew recebeu uma adaptação de grande qualidade para as telinhas em 2004. Sendo fiel ao enredo do jogo original, lançado em 2003 para o Nintendo GameCube, este contou a história do cinéfilo Joe e sua namorada sendo tragados pelo mundo dos filmes. Uma vez lá, Silvia, sua garota, é raptada pelo vilão e Joe é coagido pelo seu ídolo, Capitão Blue, a se tornar um super-herói e partir ao resgate de sua amada.

Destilando um humor fantástico, a série recebeu algumas censuras por piadas mais fortes na exibição dos Estados Unidos, assim como sequências de transformação e nomes mais comportados. Mas, felizmente, quando a versão brasileira foi adaptada, e transmitida pela RedeTV! e CartoonNetwork ema 2007, os cortes não ocorreram e os dubladores brasileiros foram autorizados a manterem as piadas.

segunda-feira, 4 de abril de 2022

Review | Lois & Clark: As Novas Aventuras do Superman

 

Review | Lois & Clark: As Novas Aventuras do Superman

 

Lois e Clark: As Novas Aventuras do Superman foi uma serie exibida a partir de Setembro de 1993, criada por Deborah Joy LeVine. Sua trama era bastante focada no dia a dia do Planeta Diário e na construção do romance dos personagens de Teri Hatcher e Dean Cain, tendo como pano de fundo obviamente as aparições do herói, sendo esse realmente um aspecto subalterno ao romance.

O tom da série é leve, escapista, com tramas bem desimportantes, tudo para dar vazão a uma abordagem que atraísse mais o público feminino, já que quadrinhos e filmes do Super Homem sempre miraram mais homens e meninos. Ainda no piloto, se estabelece a sensação de que a redação do jornal é como uma família, comanda pelo divertido e pilhado editor chefe Perry White (Lane Smith) que está sempre nervoso, só conseguindo relaxar quando escuta os discos antigos de Elvis Presley. A colunista de costumes Catherine Grant de Tracy Scoggins serve de contraponto idealista de Lois, como uma mulher fogosa, estereotipada, que imita os clichês das artistas pop como Madonna, em contraponto a mulher mais recatada e sonhadora da protagonista. Fora eles, faz parte também do elenco fixo o jovem estagiário, Jimmy Olsen, feito primeiro por Michael Landes e depois por Justin Whalin. Essa mudança incomoda um bocado, já que o tom do personagem muda, e aos poucos, personagens clássicos são deixados de lado, como Grant, que só dura uma temporada, assim como o vilão que John Shea faz, como um Lex Luthor magnata e de moral dúbia. A realidade é que a primeira temporada mirava um potencial de explorar as idas e vindas do casal correndo junto aos primeiros anos de ação do herói em Metrópolis e nela, há muito sucesso, o problema é quando a série se estica.

Há alguns momentos marcantes em suas quatro temporadas, como CK criando com sua mãe Martha (K.Callan) o seu traje, ou as ligações que ele fazia para o Kansas, onde Jonathan (Eddie Jones) e ela atendiam juntos o filho. A maioria das atuações são marcantes, tendo certamente em Hatcher a Lois Lane definitiva e e em Smith o Perry White mais marcante até as adaptações atuais. Mesmo os pais do herói tem participações bem carismáticas e divertidas, quase tão boas quanto as contra partes de Smallville: As Novas Aventuras do Superboy.

Os anos noventa eram tempos mais simples no quesito adaptação de quadrinhos.  As cenas de voo colocam Cain em chroma key de qualidade duvidosa, que são aplacadas pelo tom bobo dos vilões. O kriptoniano até tem algumas aventuras mais elaboradas e um vilão a altura em Luthor, mas fora isso, quando não há vilões com poderes, como a Intergangue de Jack Kirby,  a presença dos vilões são genéricos. Os poucos acertos com antagonistas se situam nas tentativas de emular Metallo, o Homem dos Brinquedos ou o Homem Nuclear, o obscuro antagonista de Superman IV – Em Busca da Paz. Até há algumas participações legais como de Bruce Campbell como Bill Church, o chefe da Intergangue, mas nem essa participação dura muito.

Após o sucesso da primeira temporada, Levine tentou utilizar a figura de Lex Luthor como uma sombra sobre os protagonistas, mas em todas essas tentativas o que se viu foram tramas cansativas, seja nas pretensas ressurreições ou no uso do clichê de parente perdido que busca vingança. O programa poderia ser mais fiel, ou ao menos lançar mão de mais vilões que pudessem ser páreos para o Azulão ou que ao menos dessem algum trabalho para ele. Os roteiros são presos demais a formula de garota em apuros nas primeiras temporadas, restando depois as dificuldades que os dois passam a ter em se casar. A insistência nisso gera enfado, como se a ideia da série tivesse trama para pouco mais de uma temporada e fosse esticada para quatro. Os plots das últimas temporadas são infantis, Clark carece de personalidade e pulso, embora não seja tão capacho quanto a versão de Christopher Reeve em Superman – O Filme. Em alguns pontos até assusta como Lois se apaixona por ele, e não dá seguimento ao romance com o vilão Lex Luthor, visto no primeiro ano.

Uma coisa é certa sobre o roteiro, por mais que ele possa parecer bobo e infantil, sua exposição acaba sendo acertada na maior parte das vezes. Kal El descobre suas origens com o publico, mesmo seu passado alienígena. O modo como se é mostrado é bem legal, mistura elementos de Superman: As Quatro Estações e lembra até revistas  posteriores como Superman: Legado das Estrelas.

As  grandes mudanças do seriado miram o visual dos personagens. Hatcher, que troca de penteado algumas vezes, em uma tola tentativa de mostrar visualmente que ela evoluiu. A composição da personagem é estranha, pois mesmo sendo inteligente, apaixonante e independente posa de boa moça, deixando a entender que se guardou sexualmente para o casamento. Esse tabu celibatário era uma preocupação de roteiristas em alertar sobre doenças venéreas, mas o exagero no recato não faz sentido com todo o comportamento da repórter intrépida.

Smallville tem durante seus dez anos de exibição a pretensão de explorar os mitos kriptonianos. Aqui também se explora um pouco isso, mas de maneira tão apressada que mal é digna de nota. Nesta época, na mini saga que envolve Sarah e Ching há um plot envolvendo outros pretensos sobreviventes do planeta explodido, mas a importância dada a isso é quase nula. De marcante há só o uso de um uniforme preto pelo Superman, bem mais fiel aliás que o visto no material de divulgação da Liga da Justiça – Snydercut.

Entre questões moralistas, como o Super pensando em abrir mão de sua identidade secreta para não ser encarado como corno (um chantagista fotografou Lois beijando o herói), ou como em outro momento em que Lois torce para que um vilão consiga tirar sua habilidade de envelhecer lentamente, a quarta e última temporada enfatiza uma face egoísta da mulher e outra completamente abnegada do homem.  Tentando deixar os personagens em pé de igualdade, Levine acaba maltratando Lois, fazendo o sub texto soar machista.

Lois e Clark marcou época, teve um sucesso considerável no Brasil e por muito tempo foi uma grande versão do Superman no áudio visual, tanto que influenciou até os quadrinhos, apressando o casamento dos dois nos gibis. Mesmo com essa recepção positiva do publico o programa foi abreviado, terminando com um gancho envolvendo a chegada de um bebê possivelmente kriptoniano. Os motivos para esse fim abrupto não são conhecidos, por mais que a audiência tenha caído e o dia de exibição tenha mudado no último ano, ainda assim, o fim era tão inesperado que sequer os produtores puderam remendar os últimos episódios. Ainda assim, o seriado conseguiu trazer o mito do Superman para um publico diferente, causando curiosidade em um novo público, mesmo com os roteiros tão fracos como são, ainda possui atuações marcantes dos personagens humanos, além de mostrar que havia sim uma curiosidade sobre historias em quadrinhos adaptadas para a televisão.